Por Centro Psicanalise Freud em 20/04/2022
Felicidade – Isso existe?

Todos querem ser felizes e como incessantemente buscamos a perfeição, queremos que a felicidade seja duradoura. Cada sujeito é o resultado de muitas variáveis – família, situação econômica, etc., e também das muitas experiências pelas quais passou, sempre guiado pelo princípio do prazer e pelo instinto da sobrevivência, e tudo o que for contrário a isto é transformado em energia, que é reprimida no inconsciente.

Este energia vai se somando a outras, tomando novas formas e passa a dirigir a nossa vida. Isto explica porque não gostamos de certas coisas ou pessoas. Elas nos lembram inconscientemente fatos desagradáveis do passado, que estão reprimidos. Fazer aflorar esses fatos, torna compreensíveis nossas atitudes. Relembrar situações que  reprimimos possibilita a liberação da energia recalcada. Quando refletimos sobre o que aconteceu, temos chance de compreender os motivos que estimularam cada pessoa a agir da forma que agiu, e assim podemos perdoar o outro e a nós mesmos. Surge a possibilidade de aceitar que aquela decisão, foi o que melhor poderia ter sido feito, naquele momento. Sentimentos como a culpa e a raiva se dissipam. A pessoa fica leve, feliz e passa a ter capacidade de entender o outro, sem perder sua identidade, sem abrir mão dos seus princípios. Uma das coisas mais importantes nesse processo é que a chave para alcançar a felicidade, só depende de nós. Afinal este sentimento tão procurado por todos ao longo de toda a existência, reside numa parte oculta e no interior  de cada um.  É uma porta que só abre de dentro para fora e nunca de fora para dentro e por isso ser feliz é algo muito pessoal. Cada pessoa poderá se sentir feliz ao seu modo. Uma criança é feliz com coisas muito simples, como brincar na terra num dia de chuva. Na medida em que ficamos adultos, tornamos a felicidade distante e complicada. Passamos a acreditar que a felicidade não possa ser algo fragmentado em pequenos instantes, em coisas simples. Quanto mais exigentes somos, mais dificuldades temos em experimentar algo que nos faça feliz. Então como nos livrar dessas exigências que criamos, que se fundamentam em experiências que estão reprimidas no inconsciente? Uma alternativa é o autoconhecimento, ir ao encontro da nossa verdadeira essência e a Psicanálise nos dá essa oportunidade. Antigamente fazer análise era coisa de rico ou de “maluco”. Hoje é algo ao alcance de todos que almejam uma vida melhor.

Dr. Antonio Carlos – Psicanalista                               tel.: 3045-6331 / 9965-3541

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